A Secretaria de Estado de Defesa Civil (Sedec), junto com o Gabinete de Crise, está atuando em todo o Piauí, fazendo o monitoramento e prestando assistência e informações às famílias atingidas pelas chuvas.

Segundo o assessor técnico da Sedec, Werton Costa, as áreas mais atingidas estão na região norte do Estado, especialmente a área da Bacia do Longá, que envolve os rios Maratoan, Longá, Piracuruca, além de córregos e riachos e os municípios com o maior número de ocorrências com famílias desabrigadas são Barras, Esperantina, Luzilândia, Batalha, Domingos Mourão, Pedro II, Porto e Piripiri.

Werton Costa diz que, no Piauí, existem as barragens de competência do Governo Federal e as que são de responsabilidade do Governo Estadual. “Estas, quem faz o monitoramento é o Instituto de Desenvolvimento do Estado do Piauí (Idepi) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar) e a Defesa Civil acompanha os processos de monitoramento e, em caso de risco, fazemos a intervenção, bem como a orientação à população”, disse.

De acordo com Werton Costa, até esta quinta-feira não havia nenhuma sinalização de risco das barragens. “Apesar de que muitas já transbordaram, o que é um processo natural diante da elevação de chuvas, a situação no estado segue estável e sob controle da administração pública estadual”, explica.

Além do monitoramento, as famílias são atendidas durante o período chuvoso e esse cuidado com as pessoas envolve vários atores. “A Sedec, através de suas coordenadorias nos municípios (Comdecs), realizam atendimento presencial e imediato, mantendo contato direto com a sociedade”, diz, enfatizando que a Sedec garante todo o suporte e logística, no quesito preventivo e resposta rápida com as equipes de engenharia.

“Nós, da Defesa Civil, fazemos monitoramento remoto e também com a rede de contato com as coordenadorias e Defesas Civis municipais. Fornecemos informações meteorológicas e climatológicas, os alertas sinalizando os riscos, dentro do padrão de risco a que estão submetidos os municípios”, diz.

Nos casos mais graves, a Defesa Civil faz o deslocamento de equipe formada por engenheiros e especialistas para visitas preventivas e técnicas de vistoria.

Outro procedimento realizado pela Defesa Civil é o atendimento de famílias já alojadas com fornecimento de insumos necessários para permanência das famílias em ambiente distinto do lar, como agasalho, colchões, alimentação adequada e assistência médica.

O assessor destaca a parceria de outras Secretarias que oferecem suporte, como a Secretaria de Segurança, através do Corpo de Bombeiros, nos casos mais emergenciais; a Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc) com suporte de proteção social e todo aparato de assistentes sociais; a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), que atua no quesito dos serviços de engenharias mais complexos; a Semar, que contribui com aparato de fiscalização e monitoramento.