Museu do Mar do Delta do Parnaíba bateu recorde de visitas em 2024 e destaca atividades culturais
"O maior diferencial do Museu é ser um complexo cultural que não apenas conta a história da navegação no Delta, mas também se torna um espaço vivo para os parnaibanos. Ofertamos cursos de dança, teatro, biblioteca e outros ambientes para a socialização da comunidade”, ressaltou o diretor Ryck Costa
Ao longo de 2024, o Museu do Mar do Delta do Parnaíba recebeu um público histórico de 89 mil visitantes, consolidando-se como um espaço central para a valorização da cultura local e nacional. Com diversas atividades e iniciativas, o Museu reforçou seu papel como um agente de promoção da educação, do acesso à arte e do fortalecimento das tradições regionais.
O acervo do Museu, especialmente as visitas escolares, esteve no centro das atenções, reafirmando sua missão de educar, encantar e conectar o público às riquezas culturais e históricas da região.
“As visitas escolares seguiram sendo um dos pilares da programação em 2024. Recebemos grupos de estudantes que puderam explorar nosso acervo e participar de atividades educativas. Com a exposição sobre o Delta, conseguimos estabelecer uma conexão profunda com os jovens, incentivando reflexões sobre questões históricas e culturais presentes nas peças do nosso espaço”, destacou Ryck Costa, diretor do Museu.
Em 2024, o Museu se destacou por promover atividades que celebraram e fortaleceram a cultura popular. Os cursos de teatro e dança foram um sucesso, oferecendo oportunidades para crianças, jovens e adultos se expressarem artisticamente, com foco nas manifestações culturais do cotidiano piauiense.
Um dos projetos mais relevantes foi a continuidade das turmas de dança para a melhor idade, com aulas gratuitas abertas à comunidade. Essa iniciativa promoveu integração social e bem-estar para os participantes da terceira idade, reforçando o compromisso do Museu com a inclusão.
A biblioteca do Museu, em parceria com a Oficina Esperanza, realizou diversas atividades culturais e educativas para crianças, incluindo experiências marcantes como a observação do nascimento de tartarugas, brincadeiras intergeracionais, ações de limpeza de praia e uma exposição de robótica com materiais reutilizáveis.
A cada três meses, o Museu abriu suas galerias para exposições de artistas plásticos, oferecendo visibilidade a talentos locais e promovendo o diálogo entre arte e público.
Em julho, o Porto das Barcas foi cenário de uma das festas mais tradicionais do Nordeste: o São João. Com apresentações de quadrilhas juninas, grupos de Bumba Meu Boi e uma praça de alimentação com comidas típicas, o evento trouxe cores, ritmos e alegria ao público.
A celebração dos três anos do Museu foi marcada pelo festival Porto Vivo, que reuniu músicos locais e contou com um show especial da cantora nacional Maria Gadú. O evento também celebrou a restauração do Complexo Porto das Barcas, patrimônio histórico transformado em um espaço de convivência e cultura.
O Museu recebeu novamente a exposição itinerante Anne Frank Presente, que promoveu uma reflexão sobre direitos humanos, memória histórica e combate à intolerância. O Coletivo Cabaça complementou a exposição com um espetáculo teatral baseado no Diário de Anne Frank, emocionando o público, especialmente os estudantes.
Para as artes cênicas, 2024 também foi marcado pelos festivais Balaio Cênico e Solos Litorâneos. O primeiro, voltado à experimentação teatral, trouxe uma programação diversificada com artistas locais e nacionais. Já o segundo destacou apresentações solo, proporcionando uma imersão artística singular ao público.
Em julho, o Museu lançou o Porto no Samba, projeto que acontece todo último domingo do mês, levando o ritmo contagiante do samba ao coração do Porto. Com apresentações de grupos locais e convidados especiais, o evento rapidamente se tornou um sucesso, atraindo pessoas de todas as idades.
“O maior diferencial do Museu é ser um complexo cultural que não apenas conta a história da navegação no Delta, mas também se torna um espaço vivo para os parnaibanos. Ofertamos cursos de dança, teatro, biblioteca e outros ambientes para a socialização da comunidade”, ressaltou o diretor Ryck Costa.
Considerado o maior museu do Piauí, o Museu do Mar do Delta do Parnaíba transcende seu acervo histórico sobre o Delta. Seu complexo arquitetônico, onde as paredes contam histórias, é hoje um ponto de referência cultural, fomentando arte, educação e convivência para toda a região.
Fonte: Secult