Professor da Uespi é destaque entre os cientistas mais influentes do mundo
O reconhecimento faz parte de um ranking global elaborado pela editora Elsevier em parceria com a Universidade de Stanford
O professor e pesquisador da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Laécio Santos Cavalcante, foi destaque entre os cientistas mais influentes do mundo pelo segundo ano consecutivo. O reconhecimento faz parte de um ranking global elaborado pela editora Elsevier em parceria com a Universidade de Stanford, que reúne os 2% dos pesquisadores mais citados. “Essa seleção, baseada em dados de mais de 9 milhões de cientistas, utiliza parâmetros como citações padronizadas, índice h, e um indicador composto. Os dados de carreira são atualizados anualmente, refletindo o desempenho do ano anterior”, explicou Laécio Santos.
O levantamento inclui os 100.000 cientistas mais bem pontuados, com e sem autocitações, e é dividido em 22 grandes áreas do conhecimento e 176 campos específicos, com informações da plataforma Scopus, a maior base de dados de literatura revisada por pares. Além do prof. Laécio, outros cinco pesquisadores piauienses da Universidade Federal do Piauí (UFPI) também integram a lista: Ademir Sérgio Ferreira de Araújo, Anderson de Oliveira Lobo, Edson Cavalcanti da Silva Filho, Edvani Curti Muniz e Paulo Michel Pinheiro Ferreira.
Laécio Santos destacou o quanto é gratificante ser incluído, por duas vezes, no ranking internacional dos pesquisadores mais citados no mundo. “É o reconhecimento da comunidade científica global ao trabalho que fazemos aqui”, afirmou. Ele também explicou que foi incluído pela primeira vez no ranking em 2019.
“Naquela época, o ranking foi publicado na revista PLoS Biology. Meu nome apareceu na lista que reúne os pesquisadores mais citados do mundo. E essa posição de destaque foi mantida nos anos seguintes, em 2020, 2021, 2022, 2023 e agora em 2024”, ressaltou Laécio, evidenciando a continuidade de seu impacto científico.
O reitor da Uespi, professor doutor Evandro Alberto, destacou a importância desse reconhecimento para a instituição. Segundo ele, a presença de um pesquisador de destaque mundial motiva outros docentes e estudantes a buscar a excelência acadêmica e científica. “Primeiro pela motivação, pois ter o professor Laércio Santos entre os maiores pesquisadores do mundo é uma referência para a nossa Universidade Estadual, para o estado do Piauí e ele, sem sombra de dúvidas, traz uma motivação para o nosso uespiano”, declarou o reitor.
Apesar das dificuldades enfrentadas pela produção científica no Piauí, o prof. Laécio tem intensificado seus esforços. “Estou focando em parcerias estratégicas para superar as limitações e contribuir para o avanço da ciência no estado. Tenho me dedicado a fortalecer parcerias com os professores do Grupo Geratec, GrEEteC, e Unifesp”, explicou. Essas colaborações têm sido essenciais para o desenvolvimento de novos materiais em áreas de pesquisas relevantes. “Estamos trabalhando em projetos que aumentam o armazenamento de energia por meio de supercapacitores e baterias, além de estudos em fotocatálise para a degradação de poluentes orgânicos, como fármacos, pesticidas e corantes”, completou Laécio.
O professor acredita que o reconhecimento internacional de seu trabalho pode ser uma fonte de inspiração significativa para os novos pesquisadores do Piauí e do Brasil. “Esse reconhecimento pode incentivar os novos alunos a se tornarem futuros pesquisadores de alto impacto na ciência”, afirmou, compartilhando sua vasta experiência na formação de pesquisadores. “Já orientei muitos alunos de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado ao longo da minha carreira. Atualmente, tenho vários alunos na graduação”, destacou.
O prof. Laécio Santos também enfatizou que o impacto desse reconhecimento vai além de sua trajetória pessoal. “Espero que eles vejam esta notícia e sejam influenciados a estudar mais, a ler mais, a pesquisar mais e encontrar novas soluções na área de Química de Materiais Inorgânicos”, completou o professor.
Prof. Laécio Santos também destacou a importância do apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi)) para o avanço de suas pesquisas.
Fonte: Ccom