Seminário destaca a importância da prevenção e da construção coletiva no combate à desertificação
A programação abrangeu uma variedade de atividades, incluindo apresentações sobre o panorama da desertificação e seca nas áreas afetadas
O encontro vem de uma série de eventos que já foram realizados em outros sete estados, com discussões, compartilhamentos e reflexões sobre conhecimentos, experiências e lições aprendidas no combate à desertificação, mitigação aos efeitos da seca visando a elaboração do PAB.
A Auditora Fiscal Ambiental da Semarh, Catharina Teixeira, destaca que a participação dos estados na discussão e construção do PAB é um momento único que agrega ciência, pesquisa e o conhecimento popular. “O evento no Piauí trouxe discussões voltados às áreas suscetíveis a desertificação no semiárido e cerrado piauiense além de ser um momento de troca de experiências e metodologias para a atualização do Programa Estadual de Ação de Combate à Desertificação (PAE/PI), meta do nosso governador Rafael Fonteles”, enfatizou.
A programação abrangeu uma variedade de atividades, incluindo apresentações sobre o panorama da desertificação e seca nas áreas afetadas, oficinas, debates, diálogos com os participantes, compartilhamento de experiências e trabalho em grupos temáticos para elaboração de propostas.
“Como compromisso de gestão do Governo do Estado, o Piauí tem contribuído efetivamente para o combate à desertificação, mitigação dos efeitos das secas e prevenção e reversão dos quadros de degradação da terra”, destacou o superintendente da Semarh, João Victor Oliveira.
O coordenador geral do PAB, Aldrin M Perez-Marin, explica que os acúmulos e discussões realizados nos seminário do Piauí e dos demais estados serão levados, em junho, para o Seminário Nacional, que acontecerá em Maceió, Alagoas.
Sobre o PAB -
Construído pela primeira vez em 2004, o Programa de Ação Brasileiro de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAB), busca identificar os fatores que contribuem para a desertificação e desta forma, direcionar governos, comunidades locais e sociedade, sobre medidas práticas de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca.
Em 2024, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) busca atualizar o Programa, que agora ganha caráter nacional. Apesar da região prioritária continuar sendo o Nordeste e o Semiárido, em outras regiões brasileiras encontramos processos semelhantes de desertificação e aridização.
Fonte: Semarh