Congresso em Teresina debate o impacto das mudanças climáticas em doenças tropicais
O evento acontecerá no Centro de Educação Ambiental (CEA), localizado na Av. Raul Lopes, 1604 – Noivos
As mudanças climáticas não são apenas uma ameaça ao meio ambiente, mas também um fator crucial na proliferação de doenças tropicais. Para discutir esse impacto e buscar soluções, Teresina sediará nos dias 3 e 4 de dezembro o Congresso "Mudanças Climáticas e o Impacto nas Doenças Tropicais Emergentes e Negligenciadas". O evento acontecerá no Centro de Educação Ambiental (CEA), localizado na Av. Raul Lopes, 1604 – Noivos.
O congresso, que reunirá especialistas de diversas áreas, abordará temas cruciais como a relação entre o aumento das temperaturas, eventos climáticos extremos e a disseminação de doenças como malária, dengue e outras enfermidades negligenciadas. A programação inclui palestras, mesas-redondas e apresentações de pesquisas científicas, com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento e a colaboração entre pesquisadores, profissionais de saúde e tomadores de decisão. Além disso, haverá também exposição artística com telas de pinturas e quadros voltados para a temática ambiental, mudanças climáticas e saúde pública.
"O congresso é uma oportunidade única para discutir as vulnerabilidades da população diante das mudanças climáticas e fortalecer ações de prevenção e controle de doenças tropicais. Precisamos integrar esforços para enfrentar esse desafio complexo que afeta a saúde pública global", afirma Daniel Marçal, Diretor de Mudanças Climáticas da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).
O evento terá início às 8h do dia 3 de dezembro e se estenderá até as 19h. No dia 4, a programação encerra às 16h, após uma série de minicursos que aprofundarão temas específicos.
Entre os minicursos oferecidos, estão: Controle Florestal e Índice de Desmatamento; Monitoramento de Eventos Climáticos Hidrológicos e Meteorológicos; Monitoramento e Análise de Saúde e Poluição do Ar Durante a Emergência Climática na Amazônia (2023-2024); Racismo Ambiental e Mudanças Climáticas; e Controle de Vetores.
Fonte: UFPI