Sasc realiza capacitação para atendimento às vítimas de trabalho escravo
O objetivo é criar rede de atendimento aos resgatados em situação de trabalho em condição análoga ao de escravo
A Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), por meio da Superintendência de Direitos Humanos, em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT), realizou na manhã desta quarta-feira (13) a I Capacitação de atores municipais para enfrentamento do trabalho em condição análoga à de escravo, com o tema O Fluxo nacional de atendimento às vítimas de trabalho escravo no Brasil e no Piauí - Resgate e pós-resgate.
A capacitação, que aconteceu no auditório da Sasc, contou com as presenças do secretário José Santana, que representou a governadora Regina Sousa; do assessor técnico da Sasc, Raimundo Dutra; do procurador chefe do Piauí, Edmo Moura; do defensor público da União, Benoni Moreira; da coordenadora do CRAS de Amarante, Duquinha; do Chefe de gabinete do Interpi, Jose Luís; além dos gestores municipais e estaduais, agentes de políticas públicas, técnicos da assistência social, sindicatos das trabalhadoras e trabalhadores rurais, presidentes de associações e população em geral.
Para o secretário José Santana, esse é um momento muito importante tanto para a secretaria como para o Estado. “O fato de todos os órgãos estarem envolvidos nesse processo já é de grande valia, pois mostra o quanto todos estão empenhados em ajudar. Agradeço também a presença de cada um por estarem aqui em busca de mais conhecimento e oportunidade de levar informação para seus municípios”, comentou.
Assunção Aguiar, gerente de Igualdade Racial e Enfrentamento ao Trabalho Escravo da Sasc, explica como esse trabalho irá se desenvolver. “Este evento abre um cenário importante para o estado do Piauí que é a possibilidade de trabalharmos em rede para o enfrentamento ao trabalho escravo. E isso é importante, porque nós entendemos que é preciso buscar essa parceria do Ministério do Trabalho, juntamente com os municípios, a sociedade civil e o Estado. Isso significa que esse trabalhador ou trabalhadora que foi colocada em situação análoga ao trabalho escravo, possa sair dessa condição e ser inserido as políticas públicas”, explica a gerente.
O evento tem como objetivo capacitar gestores e gestoras municipais e estaduais e técnicos da assistência social e sociedade civil, para criar uma rede de atendimento às trabalhadoras e trabalhadores resgatados em situação de trabalho em condição análoga ao de escravo.
Fonte: Sasc