HGV realiza procedimento raro com ajuda de tecnologia avançada
O procedimento foi realizado no HGV e, apesar de não ser inédito, foi considerado raro, principalmente, por ter sido utilizada tecnologia de ponta e por uma equipe especializada que foi primordial para a recuperação da paciente
Uma paciente realizou uma cirurgia de alta complexidade, e mesmo com complicações devido à gravidade do quadro, ela evoluiu no pós-operatório de retirada de um tumor do cérebro de forma satisfatória. O procedimento foi realizado no Hospital Getúlio Vargas (HGV) e apesar de não ser inédito, foi considerado raro, principalmente, por ter sido utilizada tecnologia de ponta e por uma equipe especializada que foi primordial para a recuperação da paciente.
A.I.S.N, 56 anos, tinha uma lesão no cérebro causada por um tumor, foi operada e se recupera bem. “Ela entrou na UTI com quadro grave, no pós-operatório de uma neurocirurgia complexa, devido à instabilidade máxima que ela estava, chegou a ter uma parada cardiorrespiratória que foi prontamente abordada pela equipe. No decorrer da internação, ela passou desse estado gravíssimo para a recuperação. Hoje ela está acordada, consciente, interagindo, respirando sem ajuda de aparelhos, movimentando-se e já fazendo a dieta por via oral em condições de alta da UTI. Queria frisar a importância da nossa equipe multiprofissional desde o cuidado no momento mais crítico até a recuperação e reabilitação”, explica o coordenador da UTI do HGV, Caubi Medeiros.
O procedimento foi realizado no dia 28 de julho no HGV e durou cerca de quatro horas. Segundo o neurocirurgião Antônio Carlos Babosa Sousa, esse tipo de cirurgia é muito delicado. “A paciente tinha um volumoso tumor ósseo no crânio com extensão para a face, comprometendo a órbita (globo ocular). Devido elevado risco cirúrgico, foi realizada a remoção do tumor por etapas. Nessa primeira abordagem foi possível retirada de 90% da lesão. O bom resultado alcançado, contou com o empenho da equipe de anestesia no intraoperatório e dos cuidados no pós-operatório pela equipe de intensivistas”, explicou o neurocirurgião.
Para o diretor-geral do HGV, Osvaldo Mendes, nos últimos anos, o HGV tem recebido do Governo do Estado, através da Fundação Estatal Piauiense de Serviços Hospitalares (Fepiserh), investimentos que possibilitam a realização de procedimentos de alta complexidade.
Fonte: HGV