Sesapi capacita equipes de Piripiri sobre o manejo clínico da raiva humana e animal
A ação também será realizada em outras macrorregiões de saúde do estado
A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi), por meio da Coordenação de Vigilância Ambiental, realizou capacitação com técnicos da rede municipal de saúde de Piripiri sobre o manejo clínico de casos suspeitos de raiva humana e animal. A ação também será realizada em outras macrorregiões de saúde do estado.
A qualificação dos técnicos, promovida após a confirmação de um caso de raiva humana em um paciente da zona rural de Piripiri, mobilizou médicos e enfermeiros dos hospitais da rede municipal, além de equipes assistenciais de vigilância ambiental e zoonoses, que receberam atualizações sobre o tema.
“A capacitação é uma das medidas adotadas em razão do momento epidemiológico enfrentado, tendo em vista a possibilidade de circulação do vírus da raiva em animais diferentes, assim como pontos diferentes do estado”, pontua Walterlene de Carvalho, coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesapi.
Além desta ação, a Sesapi já havia realizado o envio de novas doses da vacina antirrábica para Piripiri no último mês de agosto, para que o município conseguisse antecipar a realização da sua campanha de vacinação de cães e gatos nas zonas urbana e rural ainda em agosto.
O último registro de raiva humana no Piauí tinha sido em 2013, em Pio IX e Parnaíba. Além de adotar uma série de ações para reforçar o enfrentamento e prevenção da doença, a Sesapi reforça a orientação para que a população procure imediatamente o atendimento médico em caso de sintomas suspeitos e incidentes com animais.
Em casos de acidentes com animais silvestres e também com cães e gatos, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar abundantemente com água e sabão, o mais rápido possível.
O esquema de profilaxia da raiva humana deve ser prescrito pelo médico ou enfermeiro, que avaliará o caso indicando a aplicação de vacina e/ou soro. Nos casos de agressão por cães e gatos, quando possível, observar o animal por 10 dias para ver se ele manifesta a doença ou morre.
Fonte: Sesapi