Financiado pelo Ministério da Saúde, por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), foi lançado mais um dos projetos arquitetônicos de referência de arquitetura e engenharia, agora para Unidade Básica de Saúde (UBS) Porte 2.  Os projetos serão destinados à construção de 339 unidades, que somam um investimento de R$ 797 milhões. 

Desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar formada por arquitetos, engenheiros e especialistas, os projetos visam aprimorar a infraestrutura da atenção primária à saúde em todo o país. “Essa iniciativa busca acelerar o processo de licitação pública e garantir mais eficiência e qualidade na construção das UBSs, reafirmando o compromisso do Ministério da Saúde com a modernização da infraestrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) e melhoria dos serviços prestados”, afirma Henrique Chaves, diretor de Programa da pasta. 

Um dos municípios que receberão a nova UBS Porte 2 é Ivaiporã, no Paraná. Com 35 mil habitantes, o Ivaiporã está em uma localização central e, por isso, atende, também, cidades vizinhas. “Estamos muito felizes e motivados com esse novo modelo de UBS. Essa é a primeira unidade com esse porte que a gente está construindo. Já estamos com o terreno pronto, só esperando a planta para que a gente entre com a licitação o mais rápido possível”, comemora Cristiane Pantaleão, secretária municipal de Saúde do município.

Imagem: divulgação/Novo PAC

Sustentabilidade, acessibilidade e inovação tecnológica 

As novas UBSs incorporam inovações como salas de amamentação, áreas comunitárias para práticas integrativas, espaços de atendimento para mulheres em situação de violência (Salas Lilás), salas de medicação em conformidade com normas sanitárias e consultórios acessíveis. Também há um espaço de vacinação ampliado, salas de telessaúde e soluções digitais que conectam a atenção primária à saúde especializada, promovendo mais qualidade e rapidez nos atendimentos. 

Os projetos adotam práticas sustentáveis, incluindo ventilação e iluminação naturais, sistemas de reuso de água, equipamentos de baixo consumo energético e captação de energia solar com painéis fotovoltaicos. O objetivo é garantir edificações resilientes e adaptáveis às mudanças climáticas, oferecendo conforto térmico tanto para usuários quanto para os profissionais. 

As unidades de saúde serão organizadas em núcleos assistenciais temáticos, visando reforçar a integralidade do cuidado e promover uma gestão clínica humanizada e multiprofissional. O layout dos espaços prioriza o fácil acesso e a compreensão dos serviços oferecidos. 

As propostas já estão disponíveis para download no Portal do Fundo Nacional de Saúde (FNS), incluindo documentos técnicos detalhados, como projetos arquitetônicos, estruturais, hidrossanitários, elétricos e de climatização, todos elaborados com a metodologia BIM, que proporciona maior eficiência na construção.