G20 Saúde debate clima, produção regional de insumos e saúde digital a partir desta terça (29)
Programação tem início com o debate 'Combatendo a Desinformação em Saúde', onde será apresentado levantamento inédito de um ano do projeto Saúde com Ciência
OBrasil vai sediar a Reunião de Ministros de Saúde do G20 entre os dias 29 e 31 de outubro, no Rio de Janeiro. A presidência brasileira estabeleceu como tema do GT da Saúde a construção de sistemas de saúde resilientes e elencou quatro prioridades: prevenção, preparação e resposta a pandemias, com foco na produção local e regional de medicamentos, vacinas e insumos estratégicos de saúde; saúde digital, para expansão da telessaúde, integração e análise de dados dos sistemas nacionais de saúde; equidade em saúde; e mudança do clima e saúde.
Segundo a ministra da Saúde do Brasil, Nísia Trindade, a criação da coalizão para produção regional de insumos estratégicos de saúde é uma das principais propostas à frente do G20. A medida é mais um esforço da saúde para implementar a Aliança contra a Fome e a Pobreza. "A coalizão será fundamental para garantir que todos os países tenham acesso equitativo a vacinas e medicamentos, promovendo inovação justa e acessível", destaca.
Nesta terça-feira (29), a programação tem início com o debate 'Combatendo a Desinformação em Saúde: Desafios e Soluções', onde será apresentado o levantamento inédito de um ano do projeto Saúde com Ciência, voltado ao enfrentamento da desinformação em saúde.
https://youtu.be/M2wpz-MewX0
Na quarta-feira (30), a ministra Nísia Trindade conversa com jornalistas sobre mudanças climáticas, saúde e perspectivas para a COP30. A programação da Reunião de Ministros de Saúde do G20 inclui, ainda, temas como resistência antimicrobiana, telessaúde e integração dos dados de sistemas nacionais.
A expectativa é que, ao final das discussões, seja firmado uma declaração ministerial sobre mudanças climáticas e saúde, abordando formas de adaptar políticas a esta nova realidade. A ideia é definir um compromisso que considere as especificidades de cada país, apoiando a produção industrial de saúde com menos emissões e promovendo a reconstrução de sistemas de saúde em áreas de maior vulnerabilidade social.
Fonte: Ministério da Saúde