185 municípios do Piauí apresentam situação satisfatória para Aedes aegypti em 2024
36 municípios apresentaram situação de alerta, com índices entre 1% e menos de 4% nos locais vistoriados. Três municípios não enviaram os dados necessários para a conclusão do levantamento
A última etapa da pesquisa entomológica LIRAa/LIA de 2024 revelou que 185 municípios piauienses estão em situação satisfatória quanto à presença de larvas do mosquito Aedes aegypti. O levantamento avaliou o índice de infestação predial em cada cidade, sendo que 36 municípios apresentaram situação de alerta, com índices entre 1% e menos de 4% nos locais vistoriados. Três municípios não enviaram os dados necessários para a conclusão do levantamento.
As informações serão utilizadas pelas equipes de vigilância epidemiológica e pelo setor de entomologia da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) para implementar ações de apoio aos municípios em situação de alerta ou sem registros atualizados. O objetivo é reduzir os índices de infestação e alcançar uma situação satisfatória, quando a presença de larvas é inferior a 1% dos imóveis pesquisados.
"A Secretaria mantém vigilância constante e presta apoio aos municípios para reverter a situação de alerta, evitando que iniciem 2025 já em estado crítico. Esse trabalho será reforçado com um novo equipamento a ser entregue nesta sexta-feira", informou Ocimar Alencar, supervisor de entomologia da Sesapi.
Alencar se refere ao novo Painel Estadual de Arboviroses, que será lançado nesta sexta-feira (20), na sala do CIEVS/CIEGS da Sesapi. A ferramenta permitirá o monitoramento semanal dos casos notificados de dengue, zika e chikungunya no estado, além de acompanhar os resultados das quatro etapas anuais da pesquisa entomológica, com datas definidas pelo Ministério da Saúde.
"Esses dados possibilitarão uma vigilância mais precisa e decisões mais assertivas no enfrentamento das arboviroses, além de um planejamento mais ágil e focado na prevenção de surtos. A sala de situação da dengue será ativada semanalmente, permitindo que nossos técnicos identifiquem locais que demandam maior atenção da Sesapi", explicou Leila Santos, superintendente de atenção primária à saúde e municípios da Sesapi.
Fonte: Sesapi